Olho para o céu e digo bom dia, sol, nuvens, e saúdo meus orixás.
Meu remédio é aquele que tomo diariamente, uma visão fabulante um horizonte de montanhas, um campo fantástico, varias aves.Esse é meu remédio que cura a saudade, a dor nas costas.
Hoje lhe escrevo no dia 24, com uma vista de um oceano azul, vejo golfinhos dançando nas ondas suaves do mar.
Mas uma tristeza nesse dia toma conta da minha escrita, pois como posso comemorar um natal, pois tenho ciência, que há crianças que esperam o papai nole e ele não vem.
Sim, o natal é lindo...; as milhares de luzes, casas, bancos enfeitados, papai Noel. A ceia de natal, comilanças, champanhe.
Um dia me perguntaram o que você quer de presente, pensei...
Pedi que o mundo esquecesse esse natal, e lembrasse do real fundamento do mesmo..
Escrevo, acompanhando as ondas do mar e as milhares de aves, e sinto o mar guiando o meu desenho no papel.
As aves me exemplificam que o homem não tem limite.
Pois ele é o único ser que pode escolher sua direção.
Nesse momento sinto uma angustia e uma liberdade inexplicável.