terça-feira, 4 de agosto de 2009

Posso compreender a intolerância, mas não posso suportar a indiferença!

Que hoje seja...

Que o dia de hoje esteja te trazendo o novo,
a mudança e o grande vôo!
Que o agora seja vibrante em seu coração sem
projeções futuras,
sem memórias passadas.
Experimente o abandono dos pesos,
tente ser como o pássaro
que canta lá fora nesse exato momento,
Ser como a árvore que faz a sombra amena,
como o Sol que reflete vida a cada segundo..
Sinta o contato, o toque suave desse dia,
fechar seus olhos e tentar absorver o agora
Perceba a grandiosidade que te é
oferecida quando abre realmente
os braços para recebê-lo sem tensões,
Que voce saiba abandonar os antigos casulos
e voe em direção ao brilho da vida que
está começando agora.

Sabes quem sou?

Quando quiseres saber quem EU sou,
pergunta ao teu CORAÇÃO:
Eu sou a FORÇA que habita no teu ser,
Eu sou a LUZ que ilumina tua vida,
Eu sou a CALMA, que inunda tua alma,
Eu sou a PAZ que tu queres conquistar,
Eu sou o AMOR que extingue todo o mal,
Eu sou o BEM acima de tudo e de todas as coisas,
Eu sou a TRAQUILIDADE, e tu vais me encontrar!
NÃO ME ABANDONE!!!
Não esqueça de MIM!
Venha a MIM!
O meu nome é AMOR.
Sou a CURA para os teus sofrimentos,
Sou o FIM dos teus tormentos.
Sou a PAZ do teu espiríto.

Das Coisas

Quando criei o blog, há quase um ano, me prometi que ele seria meu. Que não se tornaria uma obrigação chata mas um espaço da minha vida, das coisas cotidianas que quero jogar para fora. Sumi por uns dias. E só quero falar dessas coisas gostosas, que insistem em acontecer comigo apesar de tudo o que acontece no mundo. Me refiro a outros dois ótimos livros que me seduziram: Antes del fin, de Ernesto Sabato e "Los hombres invisibles", do colombiano Mario Mendoza.
O primeiro me fez chorar. De tristeza mesmo. Sabato, um dos maiores escritores argentinos, conta a sua vida, suas decepções. O problema não é a sua depressão ou a morte precoce do filho, isso já seria muito triste. O que me lançou uma espada no peito é a sua carta para a juventude, desesperançado, busca forças para mostrar que é possível acreditar na humanidade.
O segundo, do ainda jovem (tem 45 anos) colombiano Mendoza, é uma obra que relata a história de um homem que busca se encontrar. O cenário é a Colômbia cansada de guerra, dos paramilitares. Narrativa que traz profundas reflexões. Termino com a frase que ele toma como sua: "Eu, nós". A feliz conclusão de que só nós encontramos, de verdade, na coletividade. E que, no fundo, é impossível criar uma redoma ao nosso redor e esquecer o mundo. É preciso viver intensamente esse mundo e tratar de melhorá-lo.

segunda-feira, 3 de agosto de 2009

Aos meus heróis!

Faz muito tempo que eu não escrevo nada,
Acho que foi porque a TV ficou ligada
Me esqueci que devo achar uma saída
E usar palavras pra mudar a sua vida.

Quero fazer uma canção mais delicada,
Sem criticar, sem agredir, sem dar pancada,
Mas não consigo concordar com esse sistema
E quero abrir sua cabeça pro meu tema.

Que fique claro, a juventude não tem culpa.
É o eletronic fundindo a sua cuca.
Eu também gosto de dançar o pancadão,
Mas é saudável te dar outra opção.

Os meus heróis estão calados nessa hora,
Pois já fizeram e escreveram a sua história.
Devagarinho vou achando meu espaço
E não me esqueço das riquezas do passado.

Eu quero "a benção" de Vinícius de Morais,
O Belchior cantando "como nossos pais",
E se eu quiser falar com Gil sobre o Flamengo,
"O que será" que o nosso Chico tá escrevendo.

Aquelas "rosas" já "não falam" de Cartola
E do Cazuza "te pegando na escola".
To com saudades de Jobim com seu pião,
Do Fábio Jr. Com seus "20 e poucos anos".

Se o Renato teve seu "tempo perdido",
O Rei Roberto "outra vez" o mais querido.
A "agonia" do Oswaldo Montenegro
Ao ver que a porta já não tem mais nem segredos.

Ter tido a "sorte" de escutar o Taiguara
E "Madalena" de Ivan Lins, beleza rara.
Ver a "morena tropicana" do Alceu,
Marisa Monte me dizendo "beija eu"
Beija eu, beija eu
deixa que eu seja eu

O Zé Rodrix em sua "casa no campo"
Levou Geraldo pra cantar num "dia branco".
No "chão de giz" do Zé Ramalho eu escrevi
Eu vi Lulu, Benjor, Tim Maia e Rita Lee.

Pedir ao Beto um novo "sol de primavera",
Ver o Toquinho retocando a "aquarela",
Ouvir o Milton "lá no clube da esquina"
Cantando ao lado da rainha Elis Regina.

Quero "sem lenço e documento" o Caetano
O Djavan mostrando a cor do "oceano".
Vou "caminhando e cantando" com o Vandré
E a outra vida, Gonzaguinha, "o que é?"
Atenção DJ faça a sua parte,
Não copie os outros, seja mais "smart".
Na rádio ou na pista mude a seqüência,
Mexa com as pessoas e com a consciência.

Se você não toca letra inteligente
Fica dominada, limitada a mente.
Faça refletir DJ, não se esqueça,
Mexa o popozão, mas também a cabeça.
Em tempos remotos, bastava uma reza, um passe dado por um caboclo ou preto velho, para o milagre acontecer. Naquele tempo; existiam menor quantidade de enfermos, de desempregados,de separados,quase tudo era resolvido com uma "BOA REZA". Os tempos passaram, e junto com ele foram embora muitas pessoas levando os segredos da ALTA MAGIA que proporcionavam tantos benefícios ao próximo. A finalidade desse inforum é levar orientações dentro do sofrimento de cada um. O firme propósito entre tantos outros é também; servir de uma espécie de sala de aula para iniciados. A maioria dos iniciados não sabem a reza de fundamento do próprio Orixá, não sabe o Pawò, não sabe os significados dos cumprimentos, enfim...nada sabem. Você não está mais só! Lute! Levante a cabeça! e tire suas dúvidas e aprenda tudo sobre os teus Orixás, entidades, Exús e Pombos Giras.

Feiticeiro Negro

Contra preconceito e intolerância todos deveriam ser. Fato. Na certa, assim teríamos um mundo muito melhor sem pessoas formando suas opiniões com base em raça, religião, preferência sexual ou mesmo etnia. Muitas guerras seriam evitadas. Muitas pessoas poderiam crer no que bem entender, ou ser da cor que nasceu sem temer algum tipo repressão.

Ignorância. Essa sim é indubitavelmente a grande responsável por todo o preconceito que as pessoas sofreram durante os tempos, e claro, como é perceptível, sofrem até hoje.

Eu sou de uma opinião muito simples a respeito: Por que diabos alguém respeita mais ou menos outra pessoa por sua cor, ou se é homem ou mulher, católico ou protestante? Quanta gente já morreu por isso? Quanta gente ainda morrerá? Não dá pra entender que seres humanos ditos “racionais” tenham criado no decorrer da história regimes ditatoriais que imponham a supremacia de uma determinada etnia. Ou então, alguém achar que é melhor por ter nascido homem, ou branco, ou na Europa e etc. A simplicidade entra exatamente aí. A falta de tolerância e compreensão leva pessoas a estereotipar outras movendo um sentimento de repudia muitas vezes permanente e hereditário. Quem cresce em meio a preconceitos, dificilmente não será preconceituoso, pois esse sempre será um instinto defensivo que nós humanos temos.

O mundo definha em muito por causa disso, porém há quem levante a voz contra o preconceito e a intolerância. Há muitos que sabem bem que a única saída é sermos uma só voz. Há quem saiba e reze pelo coletivo pedindo por todos, e não somente pra um determinado grupo. Por que fazem isso? Porque o mundo é responsabilidade de todos, e se quisermos que ele seja melhor, temos que prezar por pessoas melhores pra cuidarem dele como merece.

E há quem faça tudo isso representando em arte. Estou falando da forma de arte musical, onde o cantor e compositor Carlos Bubyapresenta um verdadeiro hino contra o preconceito racial e religioso sofrido pelas doutrinas afro-brasileiras. “Feiticeiro Negro” é a música em questão que fala bonito simplesmente perguntando “por quê?”. Vale a pena escutar e depois, refletir um bocadinho.

Quem sabe, a partir dessa canção poderemos ter muitas bandeiras erguidas, mas nesse caso, bandeiras brancas.

Paz a todos que a buscam!!

Retirado do Site: http://documentotupiniquim.com/?p=684